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Comércio de MS poderá ficar sem horário especial de Natal este ano

21.11.2019 17:25 horas


O comércio de Mato Grosso do Sul corre o risco este ano de não poder abrir até mais tarde para as vendas de Natal e Ano Novo, caso não feche as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) 2017/18, que já deveria estar em vigor desde 1º de novembro. A advertência é da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS e sindicatos filiados.
Amparados por legislação federal que não permite o prolongamento de jornada dos trabalhadores sem acordo nesse sentido, estabelecido na CCT, os comerciários fazem questão de esclarecer à opinião pública que a responsabilidade pelo horário especial de Natal e final de ano está por conta e risco dos comerciantes, por intermédio de seus sindicatos e federações (patronais) que estariam protelando negociar a nova convenção que prevê, entre outros benefícios aos trabalhadores, reposição e reajuste salarial.
Pedro Lima, presidente da Fetracom/MS e do Sindicato dos Empregados no Comércio de Dourados (Secod) afirmou que “nós encaminhamos proposta de acordo salarial em setembro, aos empregadores e não obtivemos respostas”, afirmou.
Assim como em Dourados, os demais sindicatos de comerciários de Naviraí, Corumbá, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Paranaíba, Maracaju, Ponta Porã e demais regiões, também aguardam posição das respectivas classes patronais de suas regiões.
Idelmar da Mota Lima, presidente do SEC Campo Grande é categórico: “Sem convenção coletiva não negociaremos nenhum horário especial para o Natal”. Da mesma forma o sindicalisa Divino José Martins, de Ponta Porã informa que na sua região, nem mesmo os supermercados poderão funcionar em horário especial. Hoje esses estabelecimentos podem abrir por até duas horas depois do horário comercial, ou seja, até às 20 horas. Mas não poderão ficar até às 21h ou 22h, sem fechar a CCT/2018.
“É preciso que fique bem claro à opinião pública e aos empresários que com o fechamento da CCT estaremos amparando os trabalhadores e garantindo seus direitos de levarem uma vida econômica mais digna”, afirmou Divino.
Márcio Albuquerque, presidente do SEC Nova Andradina informou que a classe patronal marcou e desmarcou a data de 27 de outubro e 10 de novembro, para sentar com os trabalhadores para tentar fechar um acordo. “Agora eles voltaram a conversar conosco para tentar marcar para a semana que vem. Nós sempre estaremos prontos para discutir melhorias para os trabalhadores. E reforçamos que: sem acordo da CCT 2018, não haverá acordo para abertura especial de Natal”, afirmou Márcio.
“Nosso objetivo é não deixar a população sem atendimento, no entanto, se não ocorrer reajuste salarial, por exemplo, nenhum empregador pode abrir nos feriados, mesmo que o estabelecimento seja familiar", explicou Pedro Lima.

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